Aluna de Sorocaba/SP faz intercâmbio no Quênia

2016-03-11-sae_intercc3a2mbio_quc3aania

Após concluir o Ensino Médio no Anglo Sorocaba, Maria Luiza Sader Teixeira, de 18 anos, sentia que precisava de uma experiência diferente para nortear a escolha da sua carreira profissional, e realizou um intercâmbio no Quênia, país localizado no leste da África. “Hoje penso em seguir na área de assistência social, por conta da viagem, com certeza”, relata.

A ideia de unir um intercâmbio com o trabalho social aconteceu durante as férias. “Eu e a minha prima sempre gostamos muito de viajar e vimos um comercial sobre a África, muito por acaso, e achamos que precisávamos ir para lá. Foi quando decidimos unir a viagem ao desejo de desenvolver um trabalho voluntário”, explica.

Maria Luiza fez parte de um grupo de mais 5 jovens voluntários de outros lugares do mundo. Trabalhou como voluntária em uma creche, dando suporte com recreação, alimentação e higiene. Além disso, desempenhou o papel de professora em um centro de adoção que atende cerca de 60 crianças, vítimas de abusos, maus-tratos e entregues para adoção. “É preciso uma preparação psicológica muito boa para sair da sua zona de conforto e encarar outra realidade tão diferente assim”, comenta.

Durante um pouco mais de 3 semanas, ela conheceu outras histórias e costumes completamente diferentes. “Quando cheguei a Nairobi – capital do Quênia – foi um choque de realidade. Lá é muito diferente da minha vida no Brasil. Nada de asfalto, nem chuveiro ou vasos sanitários. Energia, às vezes tinha, e as casas são de barro”, relembra.

Para a família, a decisão da adolescente de embarcar para a África causou uma grande surpresa. “Quando ela falou sobre o intercâmbio foi um grande susto. Mas, depois de perceber a importância desse projeto na vida dela e o ganho de maturidade, nós demos toda a força e apoio”, explica o pai da estudante, Rodrigo Teixeira.

A sorocabana assegura que a experiência foi muito enriquecedora. “Isso tudo me ensinou a, principalmente, ser grata. Hoje eu vejo que eu não preciso de mais nada para ser feliz.”, desabafa. Para o pai, os benefícios dessa experiência serão bem maiores. “Ela irá descobrir, ao longo dos anos, o que toda essa viagem lhe ensinou. Agradeço muito a escola pelo incentivo, pois com certeza esse apoio também veio da instituição”.