Quando se trabalha com a Educação Infantil, é necessário dinamismo para explicar a importância da empatia e solidariedade, fugindo do senso comum para não tornar a atividade desinteressante aos pequenos. Pensando nisso, a professora o 1º ano do Ensino Fundamental, Bárbara Cabrini, encontrou uma maneira prática de ensinar os alunos a serem mais responsáveis e maduros: somando a paixão das crianças por dinossauros e os estudos dos materiais didáticos sobre a Era Mesozoica, Bárbara criou o fictício Sítio Paleontológico do Colégio Portal Anglo de Limeira.

Realizado no parque de areia da escola, o Sítio Paleontológico ficou sob a total responsabilidade dos alunos, que praticaram o trabalho real de um paleontólogo. “Nós enterramos na areia, sem eles saberem, várias réplicas de ossos de dinossauro. Depois contamos sobre cientistas que estavam pedindo a ajuda da turma para encontrar fósseis de dinossauro. Eles ficaram super empolgados”, conta a professora Bárbara.

Os alunos ficaram muito felizes ao saber que ajudariam cientistas importantes na descoberta de possíveis novos fragmentos de história. Mesmo sendo apenas uma simulação, as crianças participaram como se estivessem contribuindo com a Ciência de verdade. “Conseguimos fazer com que eles se sentissem responsáveis por aquilo”, afirma Bárbara.

Após a escavação, a turma analisou os ossos no laboratório do colégio e, em seguida, produziu o relatório de averiguação, tudo o que faz parte da rotina de um paleontólogo de verdade. A professora explica que a ideia foi trabalhar a maturidade e a responsabilidade para lidar com os compromissos, bem como a empatia. “Eles conseguiram se colocar no lugar de um paleontólogo. Viram que não é uma rotina fácil, assim como todo trabalho. É importante pensar no outro”, aconselha.

A repercussão foi positiva: muitos alunos até foram visitar museus junto com suas famílias. A atividade despertou ainda mais o interesse dos pequenos pela História, com alguns até afirmando que querem ser paleontólogos no futuro. “Pretendemos realizar mais dinâmicas parecidas, pois eles aprendem muito mais quando se divertem”, conclui.