Colégio usa best-seller para realizar projeto científico ao longo do ano

Alunos do Anglo Jataí (GO) reconstroem narrativa científica do livro “Breve História de Quase Tudo”

Nas 544 páginas de “Breve História de Quase Tudo”, o escritor americano Bill Bryson vai do Big Bang até o Homo sapiens seguindo sempre a ideia de trazer o entendimento e apreciação das maravilhas e das realizações da ciência em um nível nem técnico demais, nem muito superficial. Pela sua mescla de informação e acessibilidade, o livro foi escolhido para ser a base de diversas atividades que os alunos do Colégio Anglo Jataí (Jataí – GO) estão realizando ao longo do ano.

Sob orientação das professoras Stephany Siqueira, de Física, e Lívia Maria Soares, de Química, estudantes do 9º ano já desenvolveram vídeos e jogos de tabuleiro que remetem ao aprendizado que brota das páginas do livro de Bryson. As professoras dividiram os vários capítulos em quatro grandes partes, cada uma abrangendo um bimestre letivo.

Com as leituras do início do livro, correspondente às teorias do surgimento do universo, os estudantes trouxeram vídeos explicativos sobre o “Big Bang”, a formação de nebulosas e o movimento dos corpos celestes.

Já no segundo bimestre, os alunos desenvolveram seus próprios jogos de tabuleiro, com base em jogos de memória e de perguntas e respostas. De maneira dinâmica – até mais efetiva que a dos vídeos, segundo Stephany –, os estudantes discutiram movimentação das placas tectônicas, vulcanismo, partículas atômicas e as teorias de Albert Einstein.

Para o terceiro bimestre, a proposta é que os alunos escrevam e apresentem esquetes explicando as características das células, os compostos químicos, a origem da vida. No quarto, a evolução da nossa espécie será o tema de banners.

Segundo a professora de Física, o que na maioria das vezes distancia os alunos da Ciência é a maneira pela qual ela é apresentada: como um conhecimento pronto e acabado.

“Além disso, nem sempre descobertas cientificas estão associadas ao acesso a equipamentos de última geração. Decidimos, então, que a melhor opção seria desenvolver atividades a partir de um material literário, não ficcional, que mostrasse como o conhecimento pode brotar de maneiras e abordagens diferentes”, comenta a professora Lívia.

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