Projeto de Iniciação de Científica auxilia na escolha da carreira

Através de apresentações em feiras, alunos desenvolvem aptidões sobre assuntos específicos

A escolha do futuro profissional pode ser uma difícil tarefa: é necessário escolher apenas um curso entre centenas de opções no final do Ensino Médio. No Colégio Londrinense, em Londrina (PR), essa tensão foi amenizada com a implantação da iniciação científica na grade curricular.

Como resultado desta iniciativa, há o exemplo do aluno do último ano do Ensino Médio, João Américo, 17, que, decidiu cursar Agronomia após desenvolver, durante todo o Ensino Fundamental e Médio, um projeto para aumentar a produção agrícola utilizando gás carbônico no tratamento de sementes.

“Comecei o projeto logo no primeiro ano que o Colégio disponibilizou a matéria, aos 13 anos, e hoje eu consigo enxergar a importância disso na minha vida. Quando se faz uma pesquisa, a gente sai das quatro paredes da sala de aula e um mundo se abre. Consegui organizar melhor meus pensamentos, perdi a timidez para apresentar trabalhos e aprendi a respeitar a opinião do outro. Sem contar que a iniciação científica me ajudou muito no Enem, pois através dela desenvolvi habilidades para lidar com a interdisciplinaridade” comenta João.

Com a produção de um diário de bordo contando os métodos utilizados na pesquisa, os alunos podem apresentar seus projetos em feiras. Foi em um desses eventos que o estudante João Américo ganhou uma entrada para a FEBIC, a Feira Brasileira de Iniciação Científica, garantindo o segundo lugar na categoria “Ciências Agrárias”.

Definição

Iniciação científica é uma experiência de pesquisa realizada em cursos universitários na qual o aluno produz um texto acadêmico sobre um tema de escolha própria. A diferença, nesse caso, é que o projeto é abordado como uma disciplina obrigatória do Ensino Fundamental, oferecida no contraturno, e opcional no Ensino Médio.

“A pesquisa ajuda, pois faz com que o aluno desenvolva habilidades de forma prática e aprenda critérios científicos que poderão ser seguidos em outros projetos durante toda a vida profissional ou acadêmica. Nesse momento em que se discute a Base Nacional Comum Curricular e as competências necessárias na educação, é uma forma de incentivar e auxiliar os estudantes a buscarem soluções para os problemas do cotidiano”, diz José Júnior Vendrame, coordenador de recursos tecnológicos da escola.

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