Oscar para curtas-metragens premia os melhores contos amazonenses

Estudantes mergulham na literatura regional para descobrir as raízes do Norte do Brasil

 Conhecer a história de uma região requer estudos e uma grande dose de curiosidade. Entender o indivíduo e a coletividade da qual ele faz parte, no entanto, exige um mergulho na origem das tradições, em suas lendas e personagens. Com o objetivo de fortalecer a identidade cultural e o folclore amazônico que o Sistema de Ensino CTEM (Castanhal – Pará) realizou o 2º Festival de Curtas-Metragens.

O Festival foi criado com a intenção de estimular os estudantes a descobrirem as origens da cultura amazônica e traduzi-las em formato audiovisual. “É um projeto que nasceu a partir de uma conversa entre os professores sobre como trabalhar questões interdisciplinares em sala de aula. Pensamos que um curta-metragem seria a melhor forma de sintetizar conhecimentos regionais que envolvam Literatura, História, Geografia e Artes, por exemplo”, comenta o Coordenador de Ensino do CTEM, Mário Farias.

O evento ainda destacou os estudantes que melhor conseguiram registrar contos de maneira multidisciplinar. “Empenho, participação, criatividade e veracidade do que foi pesquisado foram alguns dos critérios de avaliação. Acadêmicos e artistas da região foram os jurados e comentam as trilhas sonoras, a fotografia e as encenações de cada curta”, diz Farias.

Com a orientação de pais e professores, os estudantes fizeram releituras das obras de Walcyr Monteiro, escritor e jornalista paraense. “É um projeto que consegue agregar os pais, os filhos e a comunidade. Estimula no aluno um desenvolvimento cognitivo e intelectual para a pesquisa, estética, enredo e outros fundamentos de uma produção artística. São ferramentas que ajudam a formar cidadãos”, conta Mário Farias.

A presença dos pais contribui para que o projeto ganhe maiores alcances, intensificando a participação dos filhos, que se unem em prol da atividade. Os alunos se empenham bastante; pedem ajuda de profissionais; eles mesmos divulgam na escola e na cidade. “Há um ar de saudosismo dos próprios pais, que revivem o tempo em que eram crianças e usavam a criatividade para realizar as tarefas escolares”, finaliza.

A escola disponibiliza os curtas-metragens em sua página no Facebook.

Se você é aluno, professor, gestor ou faz parte de alguma escola da rede Anglo, venha nos contar o que você faz para inspirar as pessoas ao seu redor. Envie sua história para nós.

Escreva um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *