Vídeos da ‘Liga da Floresta’ usam gamificação para reforçar a aprendizagem

 Recurso digital, direcionado aos alunos do 2o ano do Fundamental, articula os diferentes componentes curriculares e as habilidades e competências exigidas na BNCC

Proporcionar um objeto educacional digital (OED) que trabalhe os conteúdos escolares e as competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de forma a engajar os alunos e estimular a aprendizagem. Essa é uma das propostas da Liga da Floresta, vídeos animados e interativos que integram o material do Sistema Anglo, que foi reformulado. Direcionado aos estudantes do 2o ano do Ensino Fundamental, o recurso está disponível a alunos e professores por meio da Plataforma Plurall.

Nos episódios, que usam gamificação, a criança é convidada a interagir com os personagens, por meio de respostas a perguntas que vão surgindo de acordo com o desenrolar da história. Conforme o aluno as acerta, novos elementos aparecem no cenário. Ao longo da narrativa, diferentes componentes curriculares são trabalhados, como geografia (ao mostrar os diversos ambientes, como o lago, o deserto), ciências (os animais e suas características), matemática (agrupamentos e contagens de pequenos bichinhos, por exemplo) e língua portuguesa (na construção de um texto que é pedido ao final da história).

“Além do caráter interdisciplinar, o conteúdo dialoga com o que o aluno está vendo em sala de aula e com as propostas do material didático. Oferece ainda ao professor mais uma ferramenta para trabalhar as habilidades e competências da BNCC”, diz Mariângela Petrosino, assessora pedagógica do Sistema Anglo.

Ela explica que a Liga da Floresta pode ser usada tanto em sala de aula como tarefa de casa. “Isso vai depender da estratégia do professor. Ele pode acessar na classe, espelhar na tela e trabalhar com toda a turma. É possível utilizá-la também nas aulas remotas.”

A ideia, segundo a assessora, não é fazer uso do recurso apenas numa ocasião, mas sim diversas vezes, pois são várias possibilidades, inclusive ampliando para outras atividades. “A partir do diálogo dos personagens, o professor pode trabalhar a pontuação, como parágrafo e travessão. O fato de os animais estarem na floresta abre espaço para tratar da questão ambiental. E no episódio “Pomar da Liga”, por exemplo, dá para explorar a questão da alimentação saudável e, se tiver na modalidade de ensino presencial, até mesmo fazer uma salada de fruta com a turma.”

Para Mariângela, a maior vantagem para o aluno é aprender e desenvolver as habilidades e competências curriculares de forma lúdica e orgânica, no ambiente digital. Já o professor conta com um conteúdo atrativo para os alunos e, ao mesmo tempo, elaborado com alta qualidade pedagógica e alinhado à BNCC, contemplando, por exemplo, as competências da cultura digital e autonomia. “A Liga da Floresta vai desenvolver as habilidades e os conteúdos necessários para o aluno naquele momento e de uma forma muito mais encantadora para a criança”.

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