Alunos do Ensino Infantil aprendem através de movimentos corporais
Os videogames são muito presentes na vida das crianças e dos jovens. Vivendo no meio a tanta tecnologia, existem discussões sobre até que ponto toda essa informação influencia no crescimento do indivíduo. Partindo desse ponto, os professores Cristiane Marques, de Tecnologia da Educação, e Clériston Sales, de Educação Física, da escola Anglo Sorocaba (SP), criaram um game para que os alunos da Educação Infantil pudessem aprender de maneira lúdica.
“As crianças aprendem a fazer suas próprias conexões físicas com o mundo por meio de explorações sensoriais, esforços pessoais e experiências. A tecnologia é trabalhada sempre entre o concreto e o abstrato e explora as habilidades cognitivas, sociais e emocionais”, conta a professora Cristiane, que dá aula para salas desde o Maternal até o Fundamental II.
Em uma plataforma interativa, os estudantes se transformam em personagens de um jogo de aventura em que, para vencer, é preciso trabalhar em equipe. Os temas abordados nos videogames variam de acordo com o assunto que está sendo estudado. “Como o primeiro ano está aprendendo sobre meios de transporte em sala de aula, o jogo deles era relacionado ao tema, assim como o Maternal, que está estudando sobre os animais e, por isso, o jogo está relacionado à fauna”, diz Cristiane.
Essa interação se dá através de um sensor de captação de movimentos. Para passar de fase, o estudante precisa correr, pular e arremessar bolinhas na parede, onde está sendo projetada a tela do jogo.
A professora comenta a importância do uso de tecnologia como apoio à educação: “É o mundo delas (das crianças), nós não temos que ensiná-las sobre tecnologia, mas sim mostrar como ela pode ajudar no ensino. A tecnologia consegue personalizar as aulas, fazendo com que cada aluno procure a melhor forma de aprender. Trabalhamos com plataformas para avaliar em tempo real o que cada aluno aprendeu e o que não aprendeu, quais suas necessidades e com qual recurso eles aprendem melhor. Isso garante que cada aluno aprenda no seu ritmo, a partir dos seus interesses e conforme o seu perfil de aprendizagem.”
Cristiane completa dizendo que o ensino tecnológico prepara os alunos para que tenham um melhor aprendizado futuro: “O projeto dá cada vez mais autonomia na busca de informações em ambientes colaborativos, com dispositivos móveis, com aprendizagem baseada em jogos, com noções de ciências da computação. Assim preparamos nossos alunos para vida com um ensino personalizado.”
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