Através de competição, estudantes coletam óleo para que esse não seja descartado erroneamente

Bife, batata e pastel. O que esses alimentos têm em comum é que, na maioria das vezes, são fritos em óleo antes de serem servidos à mesa. A substância, que pode ser extraída da soja, do girassol, entre outros, pode causar sérios problemas ao meio ambiente se descartada de forma irregular. Cada litro de óleo que chega aos bueiros pode contaminar até 20 mil litros de água.

Considerando a gravidade da situação, o Colégio Pólis, Ourinhos (SP), organizou uma gincana solidária com o objetivo de mostrar as formas corretas de descarte do óleo. “Nós buscamos incentivar o cuidado com o meio ambiente e explicar por que de não se poder jogar óleo na pia”, conta Tatiana de Souza, uma das professoras envolvidas no projeto.

A gincana consistia na coleta de óleo vegetal sujo, já utilizado na cozinha, e era aberta à toda a escola. Vencia a sala que trouxesse mais litros do produto. “Com 2 litros de óleo usado, é possível trocar por 600 ml de óleo novo. No final da competição, nós tínhamos arrecadado mais de 1000 L. No encerramento, houve uma apresentação musical cujo ingresso era 1 kg de alimento não perecível. Todos os itens foram doados a uma ONG que prepara refeições para famílias carentes”, conta a professora.

Tatiana também explica por que o óleo foi o item escolhido: “Precisamos cuidar do meio ambiente. O óleo está no nosso convívio diário e nem sempre percebemos o quão importante é evitar o seu despejo em locais impróprios”.

Após a gincana, o colégio se tornou um Ecoponto, centro apto a receber embalagens com óleo já utilizado. Hoje, também recebe lacres de latas de alumínios – 120 garrafas pet preenchidas com esses objetos podem ser trocadas por uma cadeira de rodas para o Hospital Santa Casa de Ourinhos.

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