Discentes do Ensino Médio do Colégio Anglo Mogi Guaçu e Itapira se aprofundaram no tema sobre a vida e perspectivas da terceira idade

A professora de redação do Ensino Médio do Anglo Mogi Guaçu e Itapira (SP), Débora Nolasco, propôs o tema: “A importância da valorização do idoso na sociedade brasileira” a fim de ser trabalhado em sala de aula como exercício para o ENEM. Segundo ela, o assunto é relevante porque é de interesse nacional. O projeto foi ainda ampliado e os alunos entraram em contato com essa população por meio de uma visita.

Primeiramente, os estudantes se debruçaram em questões ligadas à terceira idade: previdência, mercado de trabalho e abandono. Além disso, levantaram dados sobre a expectativa de vida no Brasil e assistiram ao filme El Estudiante, que tratou de outros aspectos da questão como: o conflito entre gerações e o sonho de fazer uma faculdade mesmo em idade avançada.

Os trabalhos desenvolvidos contribuíram para a formação do repertório que, aliado às técnicas de argumentação e as propostas exigidas pelo ENEM, fazem uma redação competitiva para o ingresso em uma universidade. A experiência em visitar um asilo também foi importante para que os estudantes ampliassem suas perspectivas sobre o assunto: “Foi gratificante poder entrelaçar a prática docente de forma concreta através de uma nova leitura dos alunos sobre o tema”, conta Nolasco, quem acompanhou jovens do primeiro e segundo anos do ensino médio durante a atividade. Ao todo foram cerca de 60 discentes, se considerado as duas unidades (Mogi Guaçu e Itapira).

A educadora conta que não elaborou um roteiro fixo para a visita a fim de deixar os alunos a vontade para se expressarem e se relacionarem com os idosos. Assim, após um momento de retração inicial, eles foram ficando mais à vontade até quebrarem o gelo. A interação ficou intensa: tocaram instrumentos musicais, cantaram, abraçaram, ajudaram os idosos a se levantar, serviram lanche e até deram comida na boca deles. Houve ainda jogo de bingo e, claro, o exercício de ouvi-los contar suas próprias histórias.

A ação com os cerca de 30 idosos, segundo a professora, fomentou a empatia nos estudantes e proporcionou uma nova experiência para a maioria deles, que nunca haviam estado em um asilo antes.

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