Congresso Nacional do Anglo discute o novo Ensino Médio

Evento de atualização e capacitação de professores, que ocorreu em 21 de setembro, reuniu mais de mil educadores

O Congresso Nacional do Anglo, direcionado a docentes e coordenadores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio das escolas parceiras do sistema, aconteceu no sábado, dia 21 de setembro, no Hotel Transamérica, em São Paulo (SP). O evento, que tem como objetivo atualizar os professores, esclarecer dúvidas e trazer informações e conhecimentos que podem auxiliá-los na prática diária da sala de aula, contou com mais de mil participantes.

“Oferecemos essa capacitação anualmente para alinhar o uso do material didático e os processos pedagógicos às novidades da educação”, diz Heloisa Bellini, assessora pedagógica do Sistema Anglo.

Neste ano, o foco foi nas mudanças do Ensino Médio. As dúvidas mais comuns dos professores giraram em torno de como implementar as novidades, como a carga horária, que passará de 800 para 1.000 horas anuais, e os itinerários formativos, em que os alunos poderão escolher o que estudar de acordo com o seus interesses e projeto de vida.

“O encontro foi muito esclarecedor e deixou as pessoas mais tranquilas em relação a essas mudanças. Explicamos que a nova coleção didática do Ensino Médio, para uso em 2021, já está sendo elaborada, dentro da expectativa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e dos itinerários formativos”, conta a assessora.

Na parte da manhã, os participantes tiveram três palestras, sobre o novo Ensino Médio, o Ensino Fundamental no cenário de mudanças na educação e a importância das habilidades socioemocionais. À tarde, aconteceram apresentações simultâneas sobre temas mais específicos relacionados às áreas (matemática, português, inglês, física etc), e cada professor pôde escolher o que assistir de acordo com o seu perfil e a disciplina que leciona.

De acordo com Heloisa, sempre que os professores conseguem se reunir para ouvir, trocar ideias e discutir temas que são pertinentes ao ensino, isso demonstra o interesse deles em se capacitar e faz com que a educação avance cada vez mais.

“Temos a oportunidade de conhecer outras realidades e ter contato com professores de diversas regiões. E percebemos que, muitas vezes, nossos problemas, expectativas e anseios são parecidos”, afirma. “Trazemos as nossas experiências e levamos a de outros professores. Proporcionar esse compartilhamento é muito importante para a educação”, completa a assessora.

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