Educador deve desenvolver ele mesmo as competências para que possa ensiná-las aos alunos e garantir uma aprendizagem mais significativa
Com a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas escolas — o que deve acontecer até o início de 2020–, é fundamental que o professor invista na sua formação pessoal e profissional para aprofundamento do tema. Débora Hoffmann, assessora pedagógica do Sistema Anglo, dá algumas orientações sobre isso.
Segundo a assessora, ler e estudar as 10 competências gerais pode ser um primeiro passo, pois elas permeiam, de maneira espiral, todos os segmentos da Educação Básica. Uma pergunta importante que o professor pode fazer a si mesmo quando estudar as competências é “qual ou quais delas preciso desenvolver em mim para poder desenvolver nos alunos”? Por exemplo: ao se deparar com a competência da cultura digital, é importante o professor, caso não a tenha desenvolvido, traçar um plano de aperfeiçoamento para o domínio dessa competência. “Nós só desenvolvemos nos outros aquilo que também temos desenvolvido em nós mesmos”, diz.
Outro aspecto relevante, de acordo com Débora, é buscar no documento oficial do Ministério da Educação (http://download.basenacionalcomum.mec.gov.br/) o entendimento da estrutura da BNCC. Ela explica que as disciplinas agora são denominadas de componentes curriculares, e cada um deles pertence a uma área do conhecimento. “Compreender isso é essencial, porque o planejamento das aulas passa a ser por área do conhecimento e, assim, os professores de todos os componentes curriculares devem planejar a respectiva área conjuntamente”.
Ela destaca ainda a importância de ler as habilidades e competências específicas da área do conhecimento e do componente curricular em que o professor atua, que também constam do documento oficial. “Isso respalda ao professor e ao aluno que o processo de aprendizagem se torne mais mensurável, inclusive nas avaliações, pois elas também serão pautadas nas habilidades desenvolvidas, e conhecê-las é um grande recurso”, afirma.
A assessora conta que o Sistema Anglo está reformulando o material didático para atender as especificações da BNCC, e em 2020 já vai entregar os do 2º ano e 6º ano do Ensino Fundamental — o da Educação Infantil e do 1º ano do Fundamental já estão adequados, e os dos demais anos serão feitos até 2023. “Esse material auxiliará na capacitação do docente, uma vez que os manuais contemplam toda a informação necessária para que as aulas sejam administradas por metodologias que vão deixar a aprendizagem cada vez mais significativa para o aluno, conforme prevê a BNCC”.