No Ensino Fundamental, reformulação das apostilas e do caderno do professor valoriza a formação integral dos alunos, com foco nas habilidades cognitivas e interpessoais
As competências socioemocionais dizem respeito às atitudes, às habilidades e aos conhecimentos necessários para compreender e gerenciar as próprias emoções, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões responsáveis. O trabalho com essas competências já era desenvolvido pelo Sistema Anglo, mas, com a reformulação do material do Ensino Fundamental — o dos 3os e 7os anos estarão disponíveis já em 2021 –, ele ganhou ainda mais relevância.
“O novo material apresenta inovações pedagógicas e recursos que promovem a autonomia e o protagonismo do aluno, orienta seu desenvolvimento e disponibiliza ferramentas para que atinja o máximo do seu potencial. A nova proposta destaca para o professor quais habilidades devem ser desenvolvidas em cada situação e como ele pode fazer isso”, diz Rosane Faria, assessora pedagógica do Sistema Anglo. Segundo ela, a ideia é promover a formação integral dos alunos, por meio de referenciais alinhados às competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Para o ensino fundamental I, por exemplo, há indicações de como usar as atividades do material para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, com propostas lúdicas que estimulam descobertas e constroem os conhecimentos por meio de experiências diversificadas, alinhadas ao contexto infantil. Atividades e personagens incentivam a criatividade, o prazer de estar na escola, a socialização e a autonomia.
Uma das sugestões convida as crianças de 2º ano a compartilharem gostos pessoais, o que permite trabalhar o autoconhecimento. Nessa atividade, também é possível abordar a abertura para o novo, valorizando a ampliação de interesses, e a possibilidade de mudar de ideia.
“Ao se conhecer e saber de suas características, desejos, preferências, forças e fraquezas, a criança consegue lidar melhor com suas emoções e ter mais autoconfiança. Possibilita também que ela perceba que as pessoas não são iguais e que não há problema em gostar de coisas diferentes, pelo contrário, pois a combinação dos nossos gostos e características nos faz um ser único”, afirma a assessora.
De acordo com ela, quando a educação promove o desenvolvimento socioemocional, os resultados são positivos tanto na forma como o aluno se relaciona consigo mesmo, com outras pessoas e com o mundo, quanto em melhorias no desempenho acadêmico. “O processo de ensino e aprendizagem não envolve apenas habilidades ligadas à velocidade de raciocínio e à memória, mas também à motivação e à capacidade de regular a ansiedade e as emoções.”