Empatia é fundamental para um retorno seguro à escola

 Ao dialogar com as crianças e os adolescentes sobre a retomada das aulas presenciais, as famílias devem reforçar que seguir os protocolos significa cuidar tanto de si como dos outros

Com a retomada das aulas presenciais, é importante que os estudantes tenham consciência dos cuidados e protocolos para que o retorno aconteça da maneira mais segura possível — para si e para os outros. Nesse processo, o papel dos pais é fundamental, tanto para explicar a importância dessas medidas e garantir que elas sejam respeitadas, como para auxiliar as crianças e adolescentes durante essa fase.

Conrado Carrião Martins Duclos, assessor pedagógico do Sistema Anglo, observa que a volta às aulas não é um acontecimento pontual, mas algo que será construído no dia a dia, envolvendo toda a comunidade escolar — alunos, educadores, equipe gestora e famílias. Além dos aspectos que envolvem os cuidados individuais com a saúde e a higiene, como lavar as mãos, ele chama a atenção para a questão da empatia.

“Ao seguir procedimentos como usar a máscara e manter o distanciamento social, estamos cuidando não apenas de nós mesmos, mas também dos outros. É uma boa oportunidade de colocar em prática a empatia, que é uma das habilidades socioemocionais trabalhadas na escola. Os pais devem reforçar esse ponto com os filhos.”

Da mesma maneira, as famílias também precisam considerar esse olhar para o outro. Por exemplo, se o filho estiver com algum sintoma, ele deve permanecer em casa, como uma medida de proteção para ele mesmo e para evitar que as outras pessoas se contaminem. “É sempre o pensar em você mesmo e também no outro. O respeito ao rodízio de alunos, que vão frequentar a escola em dias alternados, e ao modelo que vai combinar aulas presenciais e remotas também vão nesse sentido.”

Para o assessor, é fundamental que cada um faça a sua parte para que o retorno seja o mais seguro possível. “As equipes escolares estão preparando cada detalhe dessa volta, e é essencial que os pais dialoguem e orientem seus filhos nessa transição.”

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