Aulas que envolvem recursos digitais desenvolvem competências técnicas e trabalham habilidades socioemocionais essenciais para o universo do trabalho e a vida adulta
Com a pandemia e a experiência do ensino remoto, o uso da tecnologia na educação foi acelerado de forma inédita. Mesmo os estudantes sendo nativos digitais, capazes de transitar com tranquilidade pelos diversos ambientes regidos pela tecnologia, até então eram tímidas as experiências que provocavam a vinculação desse saber tecnológico ao mundo escolar.
“Vejo com bastante otimismo essa oportunidade das escolas capacitarem os alunos para a utilização desses recursos para além das redes sociais, ou seja, para o mundo da universidade e do trabalho. Isso acontece à medida em que ela os orienta na busca pelo conhecimento e autonomia, fundamentais no universo da vida adulta”, afirma Guido Parminondi, assessor pedagógico do Sistema Anglo.
Ele diz que, além desse aspecto do mundo do trabalho, as ferramentas digitais são promotoras de competências socioemocionais nos alunos, pois são muito eficientes em desenvolver habilidades como colaboração, criticidade — tendo em vista todas as janelas de informações possíveis –, resolução de problemas e questões éticas. “Elas também ajudam a lidar com pensamentos diferentes em uma escala maior do que a escolar”, acrescenta.
Segundo ele, um estudante formado dentro de uma escola que agrega seu currículo a novas tecnologias certamente estará capacitado a ter um desempenho melhor na vida pessoal, na universidade e no mundo profissional.
O assessor conta que, nas escolas do Sistema Anglo, os professores e estudantes têm a seu favor uma grande plataforma educacional, a Plurall, que agrega todas as ferramentas necessárias para uma aula de qualidade.
Nela estão disponíveis, por exemplo, recursos didático-pedagógicos para a formação do professor, canais de transmissão das aulas online, ferramenta (Maestro) de criação de atividades e provas, avaliações e simulados online e cadernos de alunos e professores digitalizados.
Mas, para que os estudantes possam aproveitar todo o potencial dessas ferramentas, os professores também precisam estar preparados para fazer essa mediação. De acordo com o assessor, é muito importante que os gestores estimulem a capacitação de seus docentes, promovendo reuniões, encontros individuais e seminários internos. Também é essencial que boas práticas sejam compartilhadas entre eles e que participem de webinários e de reuniões de orientação com a presença da assessoria pedagógica.
“Para que esse conhecimento seja de fato incorporado à prática didática do professor, ajuda muito que todos tenham registros escritos feitos a partir dos momentos de formação proporcionados pela escola e que a aplicação desses conhecimentos seja acompanhada pela equipe pedagógica”, finaliza o assessor.