5 dicas para professores ajudarem os alunos com dificuldade em Humanas

Uma das orientações é estimular a leitura de textos mais completos sobre o assunto estudado

Cada estudante tem seus pontos fortes e os temas ou disciplinas com os quais tem menos afinidade. Enquanto alguns adoram passar horas lendo sobre momentos históricos, geopolítica e assuntos relacionados às ciências humanas no geral, por exemplo, outros sentem muita dificuldade nessa área do conhecimento.

Por isso, os autores Pablo Lopez Silva, de Geografia, e Gianpaolo Dorigo, de História, separaram cinco orientações especiais para professores conseguirem ajudar seus alunos com esse perfil. Confira:

Prática da leitura

“Grande parte do conhecimento adquirido em ciências humanas provém da leitura de diferentes fontes de informações, como livros, apostilas, artigos jornalísticos e científicos, dentre outros. Sendo assim, é fundamental estimular a leitura de textos mais completos sobre o assunto estudado, não apenas os resumos de aulas, provenientes de fontes confiáveis”, aponta Silva.

Importância do repertório

Além dos materiais escolares, é fundamental o estudante recorrer a outras fontes de informações, relacionando seus gostos pessoais (música, seriados, filmes e documentários) com os saberes formais ensinados na escola. Assim, segundo os autores, ele poderá enriquecer o seu repertório e desenvolver o pensamento crítico, essenciais nas ciências humanas. 

Exercício da escrita

Para melhor compreensão dos assuntos tratados em aula, o professor pode estimular os alunos a exercícios dissertativos sobre o tema, além de elaborarem um pequeno parágrafo que sintetize com suas próprias palavras o que ele aprendeu com a aula. 

Recorrer à interdisciplinaridade

“Vale também ressaltar a constante intersecção entre os conteúdos das disciplinas de ciências humanas, rompendo as barreiras que compartimentam os saberes e que, muitas vezes, dificultam o aprendizado dos alunos”, explica Dorigo.

Atenção ao contexto

Outra dica é reforçar a importância da temporalidade, observando que acontecimentos (incluindo produção cultural) ocorrem em contextos específicos, o que permite identificar permanências e rupturas.

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