Atividades extracurriculares: qual deve ser o papel da escola e dos pais?

O incentivo e a oferta de oportunidades, por parte das instituições e dos responsáveis legais, são essenciais para a vida da criança e do adolescente

Não importa o tema da atividade extracurricular, o esforço colocado nessas práticas, de livre escolha do estudante, promove benefícios pessoais e educacionais, a curto e longo prazo. Com isso em mente, é fundamental que os pais e a escola ofereçam o incentivo necessário.

A importância de incentivar

Mesmo se interessando pelo tema da atividade, muitos jovens e crianças não têm a iniciativa de, realmente, iniciar uma nova prática se não houver o apoio de uma figura mais velha. Logo, os responsáveis devem buscar cursos que despertem o interesse de seus filhos e, caso eles mencionem alguma oportunidade, demonstrar o suporte necessário para que aquilo vire parte da rotina.

O incentivo por parte dos pais é indispensável para os filhos, principalmente porque a infância e a juventude são fases ideais para descobrir paixões, competências e gostos. Ao participar de uma atividade extracurricular específica, o estudante constrói habilidades, autoconfiança e até novas amizades.

O papel da escola

“O papel da escola, na verdade, são dois: oferecer um leque de opções extracurriculares, disciplinas eletivas, projetos, coisas que esse aluno pode fazer fora da escola; e o segundo passo é estimular que esse estudante faça atividades que não necessariamente sejam ofertadas pelo currículo tradicional”, explica Vinícius de Paula, autor do Sistema Anglo.

O que atividades extracurriculares em excesso podem causar?

Por mais que os componentes extracurriculares possam ser excelentes, tudo deve estar na medida certa. “O excesso de atividades pode trazer desde problemas de saúde, como estresse e ansiedade, e, até mesmo, fazer com que todas as outras atividades sejam feitas com menos qualidade. Ou seja, a gente sempre precisa compreender os nossos limites para que tudo fique mais organizado”, alerta o profissional.

Como estabelecer limites?

“Cada ser humano tem o seu próprio limite. Não existeuma regra para isso. Agora, foco, organização e respeito sobre os próprios limites são fundamentais para o nosso crescimento”, comenta Vinícius. Com isso em mente, é importante que haja bastante atenção voltada para a rotina, e que os pais também estejam presentes e analisando a situação, para evitar sobrecarga.

É importante ouvir o jovem e não forçar nenhuma agenda lotada. Caso as notas do estudante diminuam repentinamente, por exemplo, ou ele demonstre muito cansaço, o motivo precisa ser investigado em conjunto, e pode, sim, ser o excesso de atividades.

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