Entenda a relevância de um material didático de qualidade para potencializar a formação dos alunos
Em sala de aula, é comum os estudantes terem livros ou apostilas em mãos para acompanhar e revisar os conteúdos das disciplinas e fazer exercícios. Muitos levam esses materiais para casa e os utilizam ao estudar para as provas e produzir trabalhos acadêmicos. Assim, os materiais didáticos são de extrema importância para a vida escolar dos alunos e, por isso, devem ser escolhidos ou elaborados com todo o cuidado pelos educadores.
Para mostrar a relevância do material didático para o aprendizado dos discentes e para a qualidade da educação, Henrique Braga, professor e autor de materiais didáticos do Sistema Anglo, fala sobre aprendizagem significativa, ou seja, a necessidade de contextualizar e dar mais sentido aos conceitos: “Trata-se de não ficar limitado a conteúdos. Atitudes e valores também fazem parte do aprendizado escolar”.
Segundo Braga, essa aprendizagem exige que o estudante seja exposto a pensamentos e situações mais complexas por meio de uma variedade de gêneros e tipos de textos: “Claro que a fala do professor com a turma também é um texto, mas ter acesso a um gráfico, a uma pintura ou a um texto escrito para, a partir dele, desenvolver o conteúdo, é inegociável e indispensável.”
Em teoria, de acordo com Henrique, o próprio docente poderia ser o produtor desse material, mas isso traria uma sobrecarga ao profissional: “Ter um material didático orientado por referenciais curriculares nacionais com certeza é um ponto de partida para que o professor crie o seu curso e atue da melhor maneira possível diante dos seus alunos.”
Diferenciais do material do Sistema Anglo
Um dos pontos levantados pelo especialista é que o material do sistema Anglo é feito por professores e para professores: “Isso faz muita diferença no dimensionamento e na abordagem que se propõe no material didático. Mais do que apresentar os conceitos e listar atividades associadas a determinado conteúdo, é um material pensado para uma progressão do ensino e da aprendizagem.”
Ele explica que o Sistema Anglo busca atingir a chamada “flexibilidade sistematizada”. O material tem um formato que é facilmente reconhecível pelo educador e uma série de indicações e orientações sobre como ele pode ser mais bem aproveitado. “Mas isso tudo seguindo uma lógica que, uma vez conhecida, permite que os professores façam adequações às suas necessidades e às suas turmas, sem perder, obviamente, a excelência que pauta a construção desse material.”
Henrique acrescenta que o Anglo valoriza a conexão entre a experiência de sala de aula e os documentos norteadores, como a Base Nacional Comum Curricular: “A BNCC é um documento muito rico, mas ainda há uma distância entre o que se pratica na escola e o que é apontado como o perfil de alunos que queremos formar”, diz o professor.
A equipe de autores busca trazer para a realidade de hoje as intenções do documento sem perder de vista os estudos para os vestibulares. Ou seja, desenvolver habilidades como a argumentação e a empatia no aluno sem negligenciar a formação sólida que permitirá a entrada nas universidades. “Eu diria que a soma disso tudo é algo que constrói a identidade do que é o sistema Anglo e do que são seus materiais didáticos”, conclui o professor.