Formar cidadãos para o Século XXI é muito mais que oferecer conteúdo e instalações para o aprendizado das disciplinas tradicionais. É, acima de tudo, formar indivíduos sensíveis às necessidades do mundo, a começar, pela sua própria comunidade e pelas pessoas que precisam de ajuda.
Pensando nisso, o Anglo Vestibulares e o Colégio Anglo 21 estão promovendo em suas unidades em São Paulo uma campanha interna de doação de sangue. Chamada de “Doadores de Sorrisos”, a iniciativa envolve não só alunos, mas também funcionários e pais, e é feita em parceria com a Fundação Pró-Sangue, que leva sua estrutura e profissionais especializados para a coleta.
A primeira ação aconteceu no Anglo Tamandaré e contou com a participação de 70 voluntários, número máximo permitido por dia, segundo normas da Fundação. Dessas, 51 foram consideradas aptas para doar. No Anglo João Dias, a ação aconteceu no dia 18 de abril e, do total de voluntários entrevistados, 40 pessoas doaram sangue. Já no Colégio Anglo 21, o evento será realizado na quinta-feira do dia 25 de maio.
A ideia de iniciar uma campanha interna partiu da equipe de Biologia do Anglo, em especial, do professor João Carlos Coelho, que também é autor pela mesma disciplina dos materiais do Sistema Anglo de Ensino.
Para o docente, mais do que a relação direta com sua disciplina, que pode ser associada ao estudo do sangue, sua importância e escassez no mundo, ele ressalta o caráter educativo da ação.
“Ficamos muito entusiasmados com a adesão, o número de pessoas que se voluntariaram em prol de atender a quem precisa. Obviamente que muitos dos doadores eram jovens, vieram pela primeira vez, e foi gratificante vê-los felizes por colaborar”, comemora.
João Carlos encoraja educadores e escolas que desejarem promover iniciativas semelhantes, mostrando o quanto a instituição de ensino pode colaborar na comunidade em que está inserida.
“A Fundação Pró-Sangue tem um programa para ir em empresas e instituições em São Paulo, mas em outros estados e municípios também há uma série de possibilidades”, aponta. “O que precisamos é engajamento e organização para fazer com que a escola seja efetivamente uma ponte entre aqueles que querem fazer o bem, e aqueles que precisam receber”, finaliza.
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