Anglo premia jovens da rede pública em olimpíada que promove a cidadania

Vencedoras conquistaram bolsa de estudos integral no Anglo Vestibulares

Ser cidadão significa poder usufruir de direitos civis e políticos e desempenhar deveres garantidos pela Constituição. Para exercer a cidadania, no entanto, é necessário conhecer os fundamentos que a constituem. Com o objetivo de aproximar os jovens estudantes a esse conjunto de leis que formam a sociedade brasileira, o Anglo Vestibulares apoiou a realização da primeira Olimpíada Constitucional, realizada na noite de terça-feira (03/05), em São Paulo.

Na competição, representantes de quatro escolas públicas da capital, selecionados entre mais de 700 candidatos, responderam a dez questões relacionadas à Constituição Federal, conhecida como a Constituição do Povo. Os estudantes dissertaram sobre direitos humanos, separação dos poderes e liberdade de expressão. Para isso, nada mais emblemático do que realizar o evento no auditório da PUC São Paulo, palco de grandes debates nacionais.

“A Olimpíada Constitucional nos faz acreditar no futuro. Nesse momento tão sensível que o Brasil está passando, ver esses jovens do terceiro ano do Ensino Médio debatendo e participando me faz acreditar em um futuro melhor para o Brasil”, afirma o professor Paulo Moraes, Diretor de Ensino do Anglo Vestibulares, presente no evento junto ao professor Madson Molina, coordenador do Anglo Sergipe, para entregar o prêmio: uma bolsa integral de estudos a cada um dos quatro primeiros colocados.

Professores Madson Molina e Paulo Moraes com os organizadores do evento

As vencedoras foram as estudantes Gabriela Rodrigues, Grasieli Regina, Vitória Souza e Yasmin Portela, da Escola Estadual Alberto Torres, localizada no bairro Butantã, zona oeste da capital paulista. Participaram também as escolas estaduais Ministro Costa Manso, Alexandre von Humboldt e Professor Antônio Alves Cruz.

“Essa iniciativa mostra o poderio que esses jovens, idealizadores do projeto, têm na transformação do país. Essa geração que está vindo agora é muito mais ativa, é uma geração que olha para o lado social, olha para o próximo. Podemos ver isso não só na criação da Olimpíada Constitucional, mas também na criação de cursinhos populares como o Fera Social, por exemplo.  Essas iniciativas irão colher grandes frutos” afirma Madson.

História

Apesar de ser a primeira edição da Olimpíada Constitucional, o projeto de levar a Constituição para as escolas criado pelo advogado Felipe Neves existe desde 2014. “Tudo começou com apenas uma escola pública que não tinha professores para cumprir a carga horária na época e, por isso, eu decidi fazer trabalho voluntário lecionando uma aula pontual. Depois da resposta satisfatória dos alunos, pensei em criar o projeto para ensinar a Constituição em todas as escolas de São Paulo. Começamos com 3 instituições. Dois anos depois, em 2016, o número subiu para 6 e, este ano, já estamos com 40. A expectativa é atingir 100 escolas até o final do ano”, diz Felipe.

1ª Olimpíada Constitucional – PUC São Paulo

Segundo o advogado, a olimpíada surgiu como um complemento do projeto e tem o objetivo de premiar e incentivar os estudantes. “Fiquei surpreendido com o preparo dos alunos e o envolvimento das famílias, dos amigos e das escolas e também o fato de muitos se mobilizarem para esse evento acontecer. Espero que isso continue por muitos anos pois são parcerias como essas que possibilitam a realização de ideias”, finaliza.

Escreva um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *