O conhecimento acadêmico é parte da formação do indivíduo como ser social. No meio da agenda escolar, especialmente no Ensino Médio, é preciso encontrar momentos de respiro que possibilitem enxergar como as ideias estampadas nos livros se encontram de diferentes formas ao nosso redor. Em atividade desenvolvida no Colégio Anglo Cassiano Ricardo (São José dos Campos – SP), alunos do 1º ano do Ensino Médio vivenciaram a solidariedade, liderança e capacidade de empreender.
Com base nas orientações da professora de Redação Angélica Denise Marcondes, a prática solidária deu-se com a venda de alimentos durante o intervalo para alunos e funcionários da escola. Para trabalhar o empreendedorismo, cada grupo teve que obter um patrocínio – no caso, dos próprios pais dos estudantes –, assim como montar o cardápio e cozinhá-lo.
O “Intervalo Solidário” surgiu da reestruturação o “Projeto GACC” (Grupo de Apoio à Criança com Câncer), que tinha o objetivo de fomentar a arrecadação de dinheiro para a instituição. Assim como o anterior, continuou auxiliando a entidade carente, mas agora com um novo desenvolvimento, visando despertar o espírito empreendedor dos alunos e a sua potência enquanto transformador social.
Até chegar nesta ação solidária, os alunos treinaram com várias atividades em sala. Tudo começou quando, orientados pela professora, os alunos refletiram sobre o tema dos sonhos e das oportunidades: quais são seus sonhos profissionais? O que os impede de realizá-los? Em seguida, puderam entender a discriminação contra indivíduos superdotados no Brasil por uma matéria publicada na Revista Época. “Nesse contexto, os estudantes tomam maior consciência da importância de ser cidadão, mesmo na juventude, a partir de atitudes solidárias”, conta a professora.
Em outro momento, a professora deu uma aula sobre as diferenças entre publicidade e propaganda, da importância desses elementos no empreendedorismo, além de ministrar uma oficina sobre intertextualidade, público-alvo e criatividade. Em seguida, orientou os grupos de alunos a desenvolverem uma campanha em formato de cartaz.
“A maior importância de um trabalho como esse é a possibilidade de unir o conhecimento acadêmico à formação do aluno como cidadão. A execução do trabalho em equipe ensina-lhes a serem tolerantes e organizados, fazendo com que reconheçam aptidões como a liderança, a empatia e a capacidade de empreender”, declara a professora Angélica sobre o projeto, que arrecada anualmente cerca de R$ 9 mil para o Instituto Empreendedor do Futuro (IEF).
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