Projeto “Luz de Gente” trabalha conceitos de empatia, sensibilidade e coletividade a partir de atividades lúdicas, que culminam em ações solidárias
Uma das habilidades sociais necessárias na formação escolar é aprender a se colocar no lugar do outro. Para potencializar esse sentimento nos estudantes, o Colégio Caetano Caprício (Franca – SP) criou o “Luz de Gente”, com atividades que unem intervenções artísticas e solidárias. O projeto, realizado pelas turmas do Ensino Fundamental I e II, tem ainda o propósito de desenvolver o senso de coletividade dos alunos.
A iniciativa promove ações durante todo o ano até sua culminância, em novembro, quando o colégio abre uma exposição que exibe os trabalhos feitos em sala de aula, com o intuito de angariar recursos para instituições de caridade. “A escola tenta mostrar a importância de cada vez mais se colocar no lugar do outro. A intenção é aproximar os alunos da comunidade”, comenta o professor e organizador da iniciativa, Maurício Donizete.
Entre os trabalhos estão os “tapetes mágicos”, estruturas feitas de algodão cru e pintadas pelos alunos para, posteriormente, serem transformadas em quadros. Junto de artistas, colunistas sociais, comediantes da região e também do cantor Solimões, da dupla sertaneja Rio Negro & Solimões, cada aluno explica sua obra. “Os quadros servem para valorizar a autonomia da turma sobre suas produções artísticas e mostrar que, independentemente do que eles querem ser no futuro, todos nós podemos ser criativos de alguma forma”, explica Maurício.
O colégio doa a quantia arrecadada para instituições de caridade que trabalham em regiões próximas da cidade. Neste ano, o beneficiário será uma comunidade carente de Franca.
Para o professor, a repercussão do projeto tem feito pais e familiares contribuírem diretamente com o evento. “Muitos pais são ativos o tempo todo. Alguns, inclusive, compram alguns quadros”, diz.
Mudança no comportamento dos alunos impressiona
Desenvolvido desde o início do ano, o “Luz de Gente” aproveita as principais datas comemorativas para estimular os discentes. No carnaval, por exemplo, estudantes vão até asilos da cidade para cantar algumas marchinhas e sambas enredos. “Eles se apropriam do projeto e realizam não só como uma obrigação escolar, mas como algo positivo para a vida deles”, finaliza Maurício.
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