Após leitura de clássicos infantis, alunos produziram curta metragens com roteiros próprios
Quem nunca sonhou em fazer parte da sua história favorita? Mergulhar no universo ficcional de Harry Potter, ir para a Terra do Nunca junto com Peter Pan ou até mesmo fazer parte de alguma família real e governar um país. Faz parte da infância crescer imaginando como seria entrar nesses mundos, mas e se fosse possível romper essa barreira entre o real e o imaginário?
Os alunos do sexto ano do Colégio Anglo de Ilha Solteira (SP) tiveram essa oportunidade através do projeto Curta no Anglo, que consiste na criação de roteiros cinematográficos e, posteriormente, na produção de curta-metragens inspirados em obras da literatura infantil como o Anjo Linguarudo, de Walcyr Carrasco, e Diário de um Banana, de Jeff Kinney.
O professor Edilson de Almeida, responsável pela organização do trabalho, explica que a ideia veio principalmente por parte dos alunos. “Ao estudarem as narrativas, perguntavam-se como seriam teatralizadas, como seriam filmadas, como seriam construídas cada personagem. Assim, o objetivo de promover o gosto pela leitura e melhorar a escrita por meio da possibilidade de visualizar as próprias histórias em uma teatralização foi além, já que, ao final, ocorreu uma apresentação dos curtas produzidos à comunidade escolar”.
Segundo Almeida, os alunos criaram suas próprias obras partindo da imaginação, o que gerou certo conflito por se tratar de um trabalho em grupo. “As principais dificuldades foram a concordância da temática e montagem do roteiro em grupo, pois eram pelo menos seis líderes querendo prevalecer a própria ideia sobre os outros”.
Após a gravação de todos os filmes foi organizada a noite da premiação, um evento onde os vídeos seriam exibidos aos pais, alunos e professores. Concorrendo às categorias de melhor filme, melhor roteiro, melhor ator e melhor atriz, os estudantes participavam de uma noite de gala e celebração. Como preço para entrada no evento, uma lata de achocolatado deveria ser levada. Essas foram doadas posteriormente ao Hospital de Câncer de Barretos.
“Nosso objetivo foi integralmente alcançado, pois além de proporcionar aos alunos o gosto pela leitura, eles também entenderam que são capazes de criar as próprias histórias ousando vivenciá-las na linguagem cinematográfica. Também, pôde-se perceber tanto o envolvimento dos alunos quanto o apoio dos pais em todo o processo”, finaliza o professor.
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