No final do ano passado, o Ministério da Educação (MEC) apresentou a Base Nacional Comum para Formação de Professores da Educação Básica, documento que unifica e norteia a formação de docentes no Brasil. Estruturada em três eixos: conhecimento, prática e engajamento, a proposta tem como objetivo revisar as diretrizes dos cursos de pedagogia e de licenciaturas.
Competências como resiliência e empatia são pontos importantes a serem desenvolvidos pelos educadores pois a formação deles impacta diretamente no aprendizado dos alunos. A nova base tem justamente como objetivo orientá-los nesse processo. “Só é possível atingir o outro quando nos colocamos no lugar dele”, destaca Mariângela Dassi, assessora pedagógica do Sistema Anglo de Ensino. Desta forma, o professor precisa estar aberto às mudanças.
Um dos pontos positivos na estruturação de uma base docente é auxiliar o educador na implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em sala de aula. “Não basta termos um documento que assegure direitos de aprendizagem possibilitando igualdade e equidade dos alunos. Colocar a BNCC em prática requer uma atuação muito mais mediadora e questionadora do docente”, explica Dassi.
A assessora pedagógica confirma essa necessidade de uma reformulação na formação docente devido às divergências entre os conteúdos aprendidos pelos professores na teoria e o que lhes é cobrado na prática. “Os currículos das instituições de Ensino Superior atendem às necessidades de formação de uma escola totalmente em descompasso com a escola que se pretende com a BNCC”. Assim, uma base que norteia estes aprendizados auxilia em uma formação profissional voltada para as demandas das novas salas de aula.
Dassi, porém, relembra que a proposta não garante o uso das orientações contidas no documento pelas instituições de ensino privadas no país. Para que as mudanças aconteçam de forma efetiva é necessário um trabalho pautado especificamente na formação docente. No Sistema Anglo de Ensino, o material traz algumas indicações básicas: “Nosso manual do professor tem fundamentação pedagógica, eixos norteadores dos componentes curriculares, propostas, textos teóricos, sugestões de vídeos e indicação de artigos”, exemplifica.
Mesmo educadores com muitos anos de carreira, podem se atualizar às novas diretrizes, sempre contando com a ajuda da escola em que trabalha. “Tanto o profissional quanto as unidades de ensino precisam se organizar para que haja no seu dia a dia momentos de estudos, reflexões e reorganizações do trabalho docente e das escolas”. Dassi ressalta a importância do papel do coordenador pedagógico. “É imprescindível, pois uma de suas funções é promover a formação docente”, finaliza.
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