No Colégio Machado de Assis, em Joinville (SC), estudantes do 9º ano vão escrever cartas para líderes globais, em atividade que envolve geografia, português e inglês
Para desenvolver a escrita, promover o diálogo com lideranças internacionais e o entendimento de questões globais, o Colégio Machado de Assis, em Joinville (SC), propôs o projeto interdisciplinar “Intercâmbio de correspondência” para os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. A atividade teve início no começo do ano letivo de 2020.
“A ideia é incentivarmos o protagonismo e autoria dos alunos, para que se tornem promotores ativos de uma sociedade mais pacífica, tolerante e sustentável, desenvolvendo a educação para a cidadania global”, diz Felipe Ricardo Lovemberger, professor de geografia. Ele é um dos responsáveis pela iniciativa, ao lado das professoras Neusa Cagnetti (língua portuguesa e redação) e Consuelo Serenato Martins (língua inglesa).
O projeto, que envolve essas três disciplinas, consiste na escrita de cartas para líderes mundiais, como o Papa Francisco; a rainha Elizabeth, do Reino Unido; o ex-presidente norte-americano Barack Obama; Bill Gates, fundador da Microsoft; e António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para isso, os alunos foram divididos em equipes e, por meio de sorteio, cada grupo ficará com uma personalidade. As etapas seguintes vão envolver pesquisas sobre a biografia desses líderes, com destaque para suas ações e projetos, e os aspectos geográficos dos países. Nas aulas de português e inglês, os estudantes vão trabalhar a estrutura do gênero carta e escrever os textos que serão digitados e enviados pelo correio para as lideranças internacionais. A duração estimada do projeto é de três meses, e os alunos serão avaliados pelo seu envolvimento em todas as etapas do trabalho, nas três disciplinas.
“Nos textos, os alunos vão argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis para formular, negociar e defender ideias e pontos de vista, sempre observando valores como o respeito, a promoção dos direitos humanos e a consciência socioambiental”, finaliza professor.