Sair da “mesmice” das avaliações tradicionais impacta positivamente o desempenho na escola

Crianças e adolescentes devem ser incentivados a participar de projetos e atividades variados

Na escola, o meio mais tradicional de se avaliar um aluno é a prova. No papel, as crianças e adolescentes devem responder às questões sobre o conteúdo visto em sala, seja no modelo dissertativo, trabalhando a escrita, ou no objetivo, selecionando uma alternativa.

Por mais que as provas sejam uma oportunidade para aprender e verificar o progresso do estudante naquela disciplina, é essencial que a escola promova outros formatos avaliativos. O professor pode observar as habilidades da turma por meio de um debate ou um projeto prático, por exemplo.

O que o aluno aprende nessas atividades?

Seja qual for a escolha do professor, as atividades diferentes são um incentivo – e instrumento – para o aluno desenvolver as suas habilidades. Conforme se dedica, adquire maturidade e a capacidade de reconhecer seus pontos fracos e fortes.

“Isso acaba interferindo positivamente no desempenho acadêmico, nas notas, na forma como ele vai encarar as aulas, a vida em sociedade e dentro da escola com todo o universo escolar – colegas, professores e equipe”, diz Vinícius de Paula, autor do Sistema Anglo de Ensino.

O impacto no desempenho das turmas

“Sair um pouquinho da ‘mesmice’, das aulas e avaliações tradicionais, sempre gera um efeito positivo no desempenho acadêmico das turmas. Por exemplo, os alunos que se esforçam e que participaram das disciplinas eletivas, dos eventos optativos, como Olimpíadas Científicas ou simulações da ONU (da eletiva Gamificação Política) são jovens que normalmente se destacam mais academicamente, justamente porque desenvolveram habilidades diferentes“, afirma o autor.

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