O educador deve ajudar os alunos a identificarem as suas dúvidas, sem condená-los pelo baixo desempenho
Uma das principais questões que influencia o aprendizado é a relação do professor com os alunos. O profissional precisa compreender que existem diferentes perfis na sala de aula e respeitar cada um. Isso também vem à tona no momento pós-provas, já que alguns estudantes terão mais vergonha do que outros para tirar as dúvidas.
Pensando nisso, eles não devem forçar os jovens a comentar sobre o seu desempenho em público, já que isso pode causar vergonha ou desconforto, e respeitar a abertura que o aluno dá para o assunto.
Como lidar com os alunos que foram mal?
“Primeiro, não rotulando esses alunos como ‘fracassados’. O caminho é desenvolver a cultura de que o erro faz parte do processo de aprendizagem. Se os estudantes tiverem medo de errar, as aprendizagens vão diminuir. Precisamos fazer com que todos entendam que isso faz parte: só não erra quem não tenta”, afirma Harley Sato, autor do Sistema Anglo de Ensino.
As provas e a identificação das dúvidas
Se o aluno foi mal em uma prova objetiva, Harley Sato diz que é importante vê-la como um “semáforo”, um alerta de como anda o aprendizado. A nota, em si, não faz nada, ela é só um indicador. A partir disso, é preciso buscar estratégias para melhorar o estudo.
Essa investigação, que cabe ao professor e ao aluno, é facilitada nas provas dissertativas. Por isso, uma dica é fazer uma atividade à parte: os estudantes escrevem as suas dúvidas no papel, ou tentam apontar o porquê de terem errado cada questão.
“Se o aluno tiver mais claro onde está a dúvida dele, as aprendizagens acontecem de forma mais fluida e têm maior chance de acontecerem com qualidade”, finaliza Harley.