IDEB é uma oportunidade de avaliar instituição e traçar planos de ensino

 

Dados foram divulgados na última semana pelo Ministério da Educação

Criado em 2007 com o objetivo de traçar metas de qualidade para as escolas brasileiras, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, conhecido como IDEB, também é um indicador para as instituições privadas. Calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, ele é uma ferramenta eficiente de gestão escolar visando a melhoria pedagógica local e impactando positivamente no aprendizado dos estudantes.

O IDEB leva em conta o desempenho acadêmico dos alunos, calculado por meio da Prova Brasil e as informações advindas do censo escolar. Segundo Thiago Silvestre, assessor pedagógico do Anglo, a leitura dos resultados acadêmicos com o IDEB ganha contornos muito práticos. “Os detalhes e a praticidade acadêmica obtidos pela tradução pedagógica da escala numérica das proficiências médias alcançadas vão direto ao ponto e podem dar insights poderosos a gestores escolares e professores no acompanhamento do desenvolvimento dos discentes” afirma.

Para Silvestre, o primeiro passo, ao entrar em contato com o IDEB, é dar ciência dos resultados e de suas implicações à toda equipe de gestores e docentes envolvidos. “A partir deste momento é possível utilizar os dados para nortear as discussões para o planejamento anual, estratégias didáticas e propostas de atividades. Estas discussões podem estar em aspecto macro da instituição, podendo refletir até mesmo na atualização do PPP da escola, ou mesmo atingir a prática docente rotineira, como os replanejamentos quinzenais ou mensais”, ressalta.

Por ser um resultado amplo, que traz consigo informações sobre o perfil socioeconômico e demográfico das escolas, os gestores também podem comparar os dados de sua instituição com escolas de perfis parecidos e aprofundar o conhecimento da realidade escolar que se apresenta fora do universo interno da unidade.

“Por ser um resultado detalhado e complexo, os diretores podem pensar em planos de ação visando melhorar os resultados continuamente, e desta forma trabalhar em um ciclo de gestão de processos que poderá ser checado novamente no próximo IDEB”, conclui Silvestre.

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