Como a autoestima na adolescência pode afetar o desempenho na escola?

A aprendizagem depende não apenas de condições cognitivas, mas também de fatores sociais

A baixa autoestima pode até parecer um sentimento inofensivo, mas é capaz de desencadear problemas mentais, como ansiedade e depressão. Isso ocorre porque a autoestima é a confiança e valorização de si mesmo. Quando essa percepção está abalada, um dos impactos é o sentimento constante de insegurança. As pessoas inseguras podem encontrar dificuldade para realizar suas atividades, tomar decisões ou para se relacionar, seja pelo medo de errar ou de serem rejeitadas. 

“Todos esses fatores podem desencadear maior ansiedade, pois é preciso um esforço muito grande para se arriscar em realizar algum objetivo quando se tem dúvidas da própria capacidade, e também pode levar a um estado depressivo, em que esse sentimento traz grandes impactos como tristeza, isolamento e desmotivação”, explica Silva Hasse, psicóloga do Serviço de Atendimento Psicológico do Curso Anglo (SAP).

A construção da autoestima na adolescência e o desempenho dos jovens na escola 

Silvia explica que a aprendizagem depende não apenas de condições cognitivas para ocorrer, mas também dos fatores sociais (o núcleo familiar, escolar e cultural) e emocionais. 

Paralelamente, a construção da autoestima tanto no período da infância quanto da adolescência representa um passo significativo na confiança em si, trazendo maior motivação para o aprendizado, engajamento na vida escolar, socialização e relações positivas que trazem influências no comportamento. “Quando a autoestima se constrói de forma saudável, contribui para maior equilíbrio emocional, o qual favorece o melhor desempenho acadêmico”, afirma a psicóloga.

O papel dos pais durante esse processo e como ajudar os filhos

É importante que os pais se mantenham atentos e buscando dialogar com os filhos, buscando entender se ele está se relacionando bem consigo, com o próprio corpo e com colegas. 

Outra orientação é observar sinais de ansiedade e depressão, além de dar apoio e suporte diante de situações desafiadoras para os filhos, como mudança de escola, avaliações como provas ou competições esportivas, integração com o grupo e, quando necessário, buscar orientação profissional. 

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