O que fazer quando o seu filho se recusa a ir à escola?

Quando se recusa a ir à escola, o estudante demonstra que algo não está lhe fazendo bem no ambiente

Além da sua importância para a formação da pessoa, a escola é um ambiente de confraternização, jogos e brincadeiras, em que o estudante deve se sentir feliz e confortável. No entanto, alguns passam pela experiência oposta e demonstram isso de inúmeras formas.

Uma delas é quando a criança ou adolescente se recusa a sair de casa para ir à escola. Por mais que esse comportamento seja comumente rodeado de brigas, os pais não podem perder a paciência e precisam buscar entender a situação.

A reação da família

“Em um primeiro momento, a maioria dos pais briga com o filho e exige que ele vá à escola. Algumas vezes, a recusa acontece quando já está quase na hora de sair de casa e o filho acaba indo mesmo que seja aos prantos. Em outros casos, não há o que faça o filho sair de casa”, explica Priscila Wuó, psicóloga do Colégio Anglo São Paulo. 

Esse tipo de reação é prejudicial para o quadro como um todo, já que frustra tanto os pais quanto o estudante, que sente que não há espaço para expor, com tranquilidade e segurança, os seus sentimentos.

O que é importante fazer quando o filho não quer ir à escola?

“Quando o filho se recusa a ir à escola, ele está mostrando, por meio desse comportamento, que algo não está bem e é importante que os pais estabeleçam um diálogo para entender o que está acontecendo. Com essa conversa, os pais poderão compreender o que se passa e buscar ajuda especializada, caso seja necessário”, comenta a psicóloga.

“Os pais podem perguntar o que está acontecendo, mas o mais importante é que os pais estejam disponíveis para escutar o que o filho tem a dizer”, completa Wuó. Nesse sentido, é fundamental que os responsáveis não interrompam as crianças ou façam suposições sobre a situação.

A escola tem como ajudar?

Nesse momento em que a criança ou adolescente se recusa a ir à escola, os pais não precisam se sentir sozinhos. As instituições costumam manter uma porta aberta para o diálogo, que será extremamente útil para entender mais sobre a situação, já que os profissionais estão atentos ao comportamento dos estudantes no local.

“É possível que o filho não queira falar sobre suas questões diretamente com seus pais e, nesse caso, é possível solicitar ajuda da escola. A Coordenação e a Orientação Educacional devem estar sempre à disposição para ajudar os alunos e os pais. Eles estão aptos para dar esse suporte e ajudar no encaminhamento. Então, caso sintam que precisam de uma orientação, não hesitem em buscar ajuda da escola”, finaliza a profissional.

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