É crucial que o estudante escreva de forma legível, para que possa se comunicar com o outro
Depois da família, o colégio é a primeira referência de vida social que uma criança experimenta. Nesse processo, ela desenvolve habilidades cognitivas e acadêmicas (como ler e interpretar um texto) e socioemocionais, entendendo melhor como interagir com sujeitos diferentes.
O papel da escola para a formação do indivíduo
“A escola é um local em que o aluno vivencia situações semelhantes às que terá ao longo da vida: regras feitas para o coletivo, decidir considerando o outro, entender o que pode ou não fazer, recuar, ceder, o que deve ou não fazer. E tudo isso para se sentir incluído, pertencente, confortável, feliz, emocionalmente equilibrado consigo mesmo e com o grupo ao qual pertence”, diz Cristina Tempesta, assessora pedagógica do Sistema Anglo.
Nesse processo, o estudante passa pelo período de alfabetização, no qual um dos fatores trabalhados é a caligrafia. E é crucial que o estudante escreva de forma legível para que possa se comunicar com o outro.
Quem ajuda o estudante a ter uma boa caligrafia?
“O professor trabalha com intencionalidade para mostrar o que é uma caligrafia legível e que tipo de recurso e cuidado que o aluno deve adotar para melhorar o traçado. Enfim, o profissional que tem a responsabilidade de ensinar o cuidado com a caligrafia é professor”, afirma Cristina.
Assim, o trabalho do professor do Ensino Fundamental é indispensável para o desenvolvimento das turmas. É preciso que essa instrução seja feita com paciência, técnica e sem colocar muita pressão no indivíduo para seguir padrões. O importante é que o estudante saiba o que comunicar e o faça de forma legível — caprichos em excesso com o traçado da letra não devem ser o foco.