Os estudantes que participam de rodas de conversa desenvolvem a empatia e se tornam mais abertos a diferentes pontos de vista
Ao falar de dinâmicas de aprendizagem, é comum pensar em estruturas verticalizadas, em que uma pessoa apresenta o objeto de conhecimento para as demais presentes. Tradicionalmente, a sala de aula traz um professor em pé em frente aos alunos, os quais, sentados, ouvem a explicação.
Apesar disso, existem formas variadas de aprender. Muitas delas são estruturadas horizontalmente, o que significa que não há uma hierarquia nítida entre os participantes. Um desses modelos é a roda de conversa, na qual todos ficam sentados e a palavra é revezada entre os indivíduos.
Como funciona?
“A roda de conversa possui uma dinâmica horizontal, em que cada participante interage e discute com os outros livremente ou alternando entre as pessoas que detém a fala. Essa dinâmica faz com que ocorram mais momentos de trocas entre pessoas, permitindo uma participação mais ativa de todos”, diz Gabriel Antonini, autor do Sistema Anglo.
As vantagens de usar rodas de conversa
“A vantagem de usar ‘rodas de conversa’ em sala é que essa estratégia pode resultar em um maior engajamento dos participantes, já que podem questionar e ter voz ativa nas discussões”, aponta o profissional.
Além de aumentar o engajamento da turma, cada estudante adquire, ao participar das rodas de conversa, competências extremamente válidas para o seu desenvolvimento acadêmico e pessoal. Segundo Antonini, essa dinâmica também favorece o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais importantes, como uma escuta ativa, empatia para compreender outros pontos de vista e resoluções que levem em consideração os argumentos apresentados.