Na escola e no cursinho, muitos estudantes buscam variar as formas de aprender e de revisar o conteúdo das aulas, pensando, inclusive, em alcançar boas notas nas avaliações. Nesse contexto, uma opção interessante — que, muitas vezes, é uma forma de incentivar atividades contínuas — é o estudo em grupo.
Estudar com os colegas ou amigos é divertido e, se tiver objetivos bem delineados, será extremamente produtivo. Quando realizam essa dinâmica, os adolescentes e as crianças estão à frente do próprio aprendizado, desenvolvendo autonomia e protagonismo no processo.
“O ideal é que o grupo de estudo seja autossuficiente. No entanto, às vezes o papel do professor se torna necessário”, diz Rodrigo Machado, autor do Sistema Anglo De Ensino. Na prática, os principais atores continuarão sendo os alunos, mas o docente, que tem anos de experiência na sala de aula, pode ajudá-los a ter um norteamento.
1- Direcionamento da discussão
Mesmo antes de iniciar as atividades, o professor pode ter um papel muito importante. Ele pode dar, justamente, o direcionamento da discussão a ser realizada pelos grupos de alunos, principalmente caso a dinâmica seja feita em sala.
No entanto, essa atitude também pode ser útil após os alunos já estarem debatendo o tema ativamente. O docente pode ouvir um pouco da conversa e apresentar novas perguntas, questionamentos e perspectivas que ainda não tinham sido pensadas pelo grupo.
2- Resolução de conflitos
Caso os estudantes fiquem muito tempo parados na mesma discussão e não cheguem a uma conclusão ou análise crítica, o professor pode resolver o conflito, apontando uma linha que ajudaria os integrantes a se entenderem. Isso também vale para quando está acontecendo em conflito pessoal, em que os alunos estão brigando por não concordarem sobre a temática. Nisso, o professor deve lembrar a luz que a proposta é justamente ouvir o outro e apresentar o seu ponto com calma, de modo que ambos se beneficiem e acrescentem coisas ao seu conhecimento.