Lucas Carrit (primeiro à dir.) trouxe o bronze de Pequim para o Brasil. Evento teve mais de 200 estudantes de 38 países
A Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica aconteceu entre os dias 03 e 11 de novembro em Pequim, na China. O evento promoveu uma competição acadêmica com mais de 200 estudantes de 38 países por meio de provas teóricas, práticas e de análise de dados. Nesta última edição, o aluno Lucas Carrit Delgado Pinheiro (18), que já havia sido destaque pela classificação à competição, agora volta com a medalha de bronze para casa.
Lucas é estudante do terceiro ano do Ensino Médio no Colégio Cristo Rei de Marília/SP e seu interesse por olimpíadas acadêmicas começou desde o nono ano do Ensino Fundamental. Entre os preparos para essa competição, ele precisou estudar conteúdos mais complexos e entrou em contato com temas abordados em cursos de Ensino Superior de astronomia e física.
Para o aluno, a conquista da medalha foi recebida com muita felicidade e emoção. Lucas também deu dicas para quem quer começar nesse tipo de competição: “entender que não é algo impossível e distante. Claro que toma bastante tempo já que você precisa estudar para as nacionais antes de partir para as internacionais. Só o processo seletivo demora um ano. Por isso, o aluno precisa gostar do assunto e se dedicar bastante. Minha dica mais importante é começar o mais cedo possível. Existem olimpíadas desde o Ensino Fundamental e os alunos podem participar”, aconselha.
Além de Lucas, a equipe brasileira tinha mais quatro estudantes e ganhou outras três medalhas e uma menção honrosa. O grupo foi selecionado entre os mais de 90 mil concorrentes da prova de nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Antes da competição, os classificados para a final na China passaram por treinamento em Vinhedo, no interior de São Paulo, no Observatório Astronômico Abraão de Morais, da Universidade de São Paulo (USP).
Quem acompanhou todo o processo foi Rogério Melo de Sena Costa, professor de física do Colégio Cristo Rei. Rogério viajou com a delegação brasileira na China e também trabalhou na preparação e análise das provas. Para o docente, olimpíadas acadêmicas são um bom incentivo para alunos porque estimulam o conhecimento.
“É importante que as escolas tenham uma abertura para organizar espaços que incentivem os alunos de todas as faixas etárias. A escola ajuda quando propõe um projeto paralelo e dá oportunidades no contraturno, já que é difícil abordar temas específicos com o cronograma da sala de aula. Uma vez que isso vire uma cultura dentro da escola é mais fácil ter uma produção efetiva e com bons resultados”, sugere Rogério.
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