Estudantes da escola sul-mineira conquistaram duas medalhas de bronze em competição realizada na Tailândia
Oito estudantes do Colégio Dom Ferraz, em Caxambu (MG), escola parceira do Sistema Anglo de Ensino, integraram a equipe Brasileira que participou do World TIME – World Talent Invitational Mathematics Examinations 2019, uma Olimpíada Internacional de Matemática realizada em Chiangmai, na Tailândia, de 16 a 20 de agosto deste ano. Os alunos, que cursam o 9º ano do Ensino Fundamental e os dois primeiros anos do Ensino Médio, conquistaram duas medalhas de bronze na competição.
Alexandra Azevedo Carvalho, diretora do Colégio Dom Ferraz, explica que esses alunos participaram da fase brasileira da Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras (OIMSF), que é uma competição em equipe e interclasses para estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. A prova foi realizada em abril, no próprio colégio. Em junho, saiu o resultado, e a instituição foi convidada a integrar a delegação brasileira. Os estudantes foram acompanhados por dois professores de matemática do colégio.
“As olimpíadas possibilitam aos alunos irem além, pois permite que tenham contato com outros tipos de metodologias de avaliação e estimulam a busca pelo conhecimento, além de ser uma oportunidade para que eles tenham dimensão do seu saber em relação a tantos outros participantes”, afirma a diretora.
Ao todo, participaram da competição internacional cerca de 250 alunos, do Brasil, Hong Kong, Vietnã, Filipinas, Taiwan e Tailândia. Eram 38 estudantes brasileiros, de diferentes regiões do país. O Brasil ganhou 8 medalhas, sendo uma de ouro e sete de bronze (duas das quais conquistadas pelo Dom Ferraz).
Segundo Alexandra, o resultado do colégio representou um divisor de águas, um pontapé inicial para grandes projetos. “Estamos fundando um núcleo olímpico para desenvolver os trabalhos nessa área e atender as necessidades da escola”, conta.
Ela ressalta que eventos dessa dimensão trazem uma série de benefícios, pois estimulam e promovem o estudo da Matemática, ajudam na melhoria da qualidade da educação básica, identificam jovens talentos e incentivam seu ingresso nas áreas científica e tecnológica. “Também contribuem para a integração das escolas públicas ou privadas com as universidades públicas, os institutos de pesquisa e as sociedades científicas do mundo inteiro, além de promoverem a inclusão social por meio da difusão do conhecimento”, finaliza.