Escolas e sistemas de ensino devem incentivar o uso de novas tecnologias e metodologias de ensino que permitam o protagonismo dos alunos e uma aprendizagem mais significativa
Inovar na sala de aula é, cada vez mais, uma necessidade. E quando se fala em inovação no ensino, uma das palavras-chaves é tecnologia. “Ela deve estar sempre aliada às novas metodologias, para que o processo de aprendizagem se torne mais significativo para o aluno”, diz Danilo Dacar, assessor pedagógico de pré-vestibular do Sistema Anglo.
As metodologias de aprendizagem podem ser definidas como formas de organizar o ensino visando um melhor desempenho acadêmico do aluno e, consequentemente, a apropriação eficaz do conhecimento. Um exemplo são as metodologias ativas, que colocam para o próprio aluno a responsabilidade de construir o seu aprendizado, por meio de projetos, debates e interações, ampliando, assim, o seu engajamento. Esse protagonismo colabora para que o estudante aprenda mais rapidamente e melhor.
“Para que as metodologias sejam cada vez mais eficazes, novas tecnologias da educação são desenvolvidas. Elas são ferramentas de informação e recursos que tornam o processo educativo mais dinâmico, eficiente e inovador, mas em nenhum momento superam a importância do professor no processo de ensino e aprendizagem”, ressalta o assessor.
Nesse sentido, de acordo com Dacar, o uso das ferramentas tecnológicas na educação deve ser visto sob a ótica de uma nova metodologia de ensino, possibilitando a interação digital dos alunos com os conteúdos, mediada pelo professor.
Segundo ele, os professores, ao se familiarizarem com as tendências relacionadas à tecnologia na educação, entram em contato com novas formas de ensinar e desenvolvem o hábito de se atualizar para descobrir outros usos das ferramentas disponíveis, novos programas e aplicativos de ensino e afins. “Com isso, o ensino se torna mais flexível, consolidam-se as relações entre professor e aluno e aumenta a capacidade dos profissionais da educação de se adaptarem a mudanças e aprenderem a lidar com novidades na escola”.
Um exemplo desse tipo de inovação é a plataforma Plurall, do Sistema Anglo. Ela disponibiliza digitalmente todo o material didático para o aluno, além de vídeos de resoluções de tarefas, simulados com diagnósticos e resultados e outros recursos, como plantão de dúvidas online, que permitem maior flexibilização e comunicação entre alunos e professores.
Na plataforma Plurall, por meio da ferramenta Maestro, o professor pode criar conteúdos educacionais e personalizar o ensino. ”Também há a possibilidade de desenvolver aulas invertidas, em que o aluno tem acesso a conteúdos pelo meio virtual e, assim, a sala de aula se torna o local de interação entre professor e aluno, para sanar dúvidas e realizar atividades em grupo, por exemplo”, descreve Dacar.
O assessor destaca, ainda, que os estudantes podem usar a tecnologia — como YouTube e a própria internet — com o intuito de reforçar a aprendizagem, mas nenhum dispositivo será útil para o ensino se não houver uma orientação adequada sobre seu uso. “Neste ponto, o papel do professor é novamente imprescindível. Portanto, qualquer elemento que reforce a relação entre aluno e professor com o intuito de melhorar a aprendizagem dos alunos já pode ser dito como inovador.”