Reuniões escolares: o que deve ser abordado nesses encontros?

Reuniões coletivas e individuais possuem objetivos diferentes, que devem ser compreendidos pelos pais e profissionais

As crianças e adolescentes passam uma grande parte do dia longe da família, quando estão na escola. Nesse ambiente, elas desenvolvem habilidades cognitivas, acadêmicas e sociais. Os profissionais do colégio estão sempre atentos em relação a esse desenvolvimento e prontos para compartilhar informações, gerais ou individualizadas, para os pais.

As reuniões escolares são o cenário ideal para essa troca de informações, que é indispensável para a formação do estudante. Os responsáveis pela educação precisam alinhar suas percepções e compreender o que acontece nos dois campos – lar e escola.

Quais assuntos são abordados nas reuniões escolares?

Nas reuniões coletivas, os assuntos devem ser de interesse comum a todos. Com isso em mente, as conversas devem ir além do caráter informativo, adotando um viés formativo – com temas relevantes para cada fase do desenvolvimento infantojuvenil, orientações e esclarecimentos proveitosos.

“Na reunião individualizada é que devem ser tratados os assuntos em relação ao estudante, sua rotina, seus resultados e orientações específicas da escola para as famílias. É um momento rico, onde o objetivo é auxiliar e amparar os responsáveis pelo bem comum do seu filho(a)”, explica Débora Hoffmann, assessora pedagógica do Curso Anglo.

O que fazer depois de descobrir uma situação problema?

Situações conflituosas fazem parte do convívio humano. Na escola, é natural que elas também apareçam. Ao conversar sobre o problema na reunião escolar individual, os pais e educadores devem buscar entender a raiz daquele comportamento e fornecer ao estudante um reforço sobre as normas de convívio.

“Com as orientações recebidas dos profissionais da escola, o pai ou responsável deve analisar e agir de acordo com os princípios que adota para a formação do filho. Refletir que o filho convive num coletivo repleto de regras e normas é essencial para que a ação seja eficaz e que o filho se sinta respaldado, amparado e orientado a agir pelo bem dele e dos demais que convivem na escola”, finaliza Hoffman.

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