Buscar apoio em referências bibliográficas confiáveis auxilia os adultos na hora de educar crianças e adolescentes
Os livros são uma das formas mais antigas de procurar conhecimento e, sobretudo na área da educação, desempenham um papel essencial ainda hoje. Isso porque existe uma diferença natural entre a geração dos educadores (pais e profissionais) e a dos estudantes, exigindo que os mais velhos busquem se informar sobre as novas tendências comportamentais.
“Quem educa tem uma distância grande em relação ao comportamento e as atitudes daqueles que são educados. E nós, adultos, sempre esquecemos como éramos quando crianças e adolescentes. Os livros nos fazem lembrar disso”, afirma Leila Rensi, autora do Sistema Anglo de Ensino.
A profissional ressalta mais uma vantagem da leitura para os educadores: conseguir acompanhar as mudanças entre diferentes turmas (e gerações). Se, antes, as mudanças demoravam décadas para serem notadas, hoje, o progresso tecnológico e o avanço da internet aceleraram esse processo.
As crianças da atualidade já estão crescendo com a inteligência artificial disponível, como é o caso do ChatGPT, por exemplo, que pode alterar a relação delas com a aquisição de conhecimento. “Ler é se manter atualizado e poder acompanhar todas essas questões – que, muitas vezes, não são meras questões, mas sim desafios e problemas”, diz Leila.
Outra utilidade dos livros é aprender com especialistas da área, capazes de complementar os saberes que o educador que está lendo já possui. “Na verdade, cada livro que pego para ler e aprender é uma pequena escola, que eu posso ter do jeito que eu quero.”
Vale lembrar que o leitor sempre tem a liberdade de abandonar uma leitura, caso se arrependa, e partir para outro título de seu interesse. Nesse contexto, é válido pesquisar dicas na internet ou pedir recomendações para colegas e amigos.