Como as famílias podem ajudar os estudantes na fase pré-vestibular?

Pais, mães e responsáveis devem sempre acolher seus filhos, dando suporte e evitando cobranças excessivas

Já estamos em contagem regressiva para os vestibulares deste ano e, nessa fase, é importante que os estudantes tenham o apoio da família. Segundo Madson Molina, coordenador do Curso Anglo, ele deve acontecer do mesmo jeito que os pais, mães e os responsáveis ajudaram seus filhos durante a toda a sua trajetória, desde o nascimento e o seu desenvolvimento ao longo da infância, dando acolhimento e suporte.

“Lembra-se de quando a criança estava na primeira competição de judô ou se apresentou no espetáculo de balé e, eventualmente, algo não deu certo? Nesse momento, a família acolheu, abraçou, mostrou que está disponível para apoiá-la, independentemente dos resultados”, compara o coordenador. “No pré-vestibular, não é diferente. A família deve semear e cultivar esse sentimento de braços estendidos aos seus filhos. O acolhimento é o melhor caminho e transmite segurança”, completa.

Sem comparações e cobranças excessivas

Madson também aconselha a não fazer qualquer tipo de comparação com os irmãos, vizinhos ou colegas da escola. A fase do vestibular é um projeto individual e único do estudante e deve ser respeitado.

Além disso, o coordenador também sugere não cobrar resultados, mas uma sinalização de atitude. “Se o adolescente se propõe a um determinado objetivo e a atitude dele não está coerente com isso, a família pode sinalizar, sempre com muito acolhimento, que a postura tem que ser realinhada. Mas nunca fazer cobranças excessivas”, aponta. 

Torcer com equilíbrio 

Apoiar os filhos na fase pré-vestibular é fundamental, mas é preciso cuidado com os exageros, como o excesso de torcida, que podem causar desconforto para o jovem. “Aqui no Anglo, recebemos muitos relatos de estudantes que contam que se sentem impressionados com o excesso de torcida dos pais e das mães. Dessa forma, o projeto do vestibular torna-se um projeto da família, de todo mundo”, comenta Madson.  

Para o especialista, é bom torcer, mas sempre com parcimônia, lembrando que o estudante é o protagonista de todo esse processo e suas escolhas devem ser respeitadas por todos.

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