Para um estudante que não gosta da disciplina, um experimento diferente pode fazer toda a diferença no seu interesse
Na escola, os estudantes são expostos a diversas disciplinas, de diferentes áreas do conhecimento (Ciências Humanas, Linguagens, Matemática e Ciências da Natureza). É natural que, ao longo dos anos, os indivíduos demonstrem suas preferências por certos conteúdos.
Uma das razões para alguns estudantes não gostarem de química é, justamente, acharem o conteúdo muito abstrato. Isso porque nem sempre é fácil de imaginar um conceito químico no cotidiano. Para mudar essa situação, os laboratórios de química colocam a teoria em prática, o que chama a atenção da maioria da turma e pode, inclusive, despertar interesses a respeito da matéria.
Atividades em grupo
“As atividades podem ser realizadas em grupo, caso não existam equipamentos, vidrarias ou reagentes o suficiente para os experimentos serem realizados individualmente. Além disso, um aluno pode ajudar o outro na realização do experimento”, explica Reinaldo Putvinskis Junior, autor de química do Sistema Anglo.
Essa dinâmica “quebra” a rotina de aulas expositivas e individuais. A interação entre os colegas pode beneficiar o aprendizado diretamente, com trocas de explicações, ou indiretamente, aumentando a disposição de cada um.
Cativando o interesse de todos
As aulas no laboratório também têm a capacidade de despertar o interesse dos alunos menos envolvidos com a disciplina, que, ao ver o experimento, são incentivados a entender a lógica aplicada.
“As atividades práticas naturalmente já chamam a atenção de todos os alunos, principalmente dos que não gostam muito da disciplina, pois as aulas são ministradas no laboratório e com isso o clima da aula é outro. Além disso, por se tratar de uma atividade manual em que normalmente leva a formação de um gás, um sólido ou um líquido colorido, o interesse é muito maior”, finaliza o autor.