2º semestre: como estudar o que realmente importa para o vestibular?

Aluno deve conhecer as características do processo seletivo que enfrentará para poder se preparar com foco e assertividade

A maioria dos vestibulares ocorre entre os meses de outubro e dezembro. Mas muitos alunos começam a estudar efetivamente somente na segunda metade do ano. Com pouco tempo para revisar os conteúdos e não deixar nada pendente, é importante conhecer as características específicas do processo seletivo a ser enfrentado.  

Madson Molina, coordenador do Curso Anglo, dá algumas dicas de preparação e de como o estudante pode observar as particularidades de cada prova para ter uma preparação focada na instituição em que pretende ingressar. 

Gestões de tempo e de conteúdo 

O segredo para ter um bom rendimento nos estudos ainda neste semestre é fazer boa gestão do tempo e do conteúdo a ser estudado. “No caso do tempo, o aluno deve escolher em qual período vai estudar: de manhã, à tarde ou, eventualmente, à noite. Dentro desse período, ele deve fazer fatiamentos de intervalo de tempo de estudo e seguir um cronograma”, explica o coordenador. Com um bom planejamento, disciplina e seguindo uma rotina de estudos, o aluno se sentirá mais seguro para os exames.

Já, no caso da gestão de conteúdo, o professor sugere que o jovem identifique os assuntos de maior incidência para cada processo seletivo que irá participar. Dessa forma, ele conseguirá atacar os tópicos que têm maior probabilidade de aparecer no vestibular. 

Atenção para as diferenças entre as provas 

Outro ponto importante na preparação, segundo Madson, é atentar às diferenças entre os vestibulares. Cada processo seletivo tem as suas características próprias, por isso, uma boa estratégia é estudar provas e simulados de anos anteriores do vestibular escolhido. O estudante pode encontrar alguns deles no site do Anglo.  

O professor também ressalta que, para ter sucesso nas provas, é fundamental fazer registros antes e depois de cada simulado. “Anote quais são as estratégias que pretende desenvolver para esse tipo de prova. Por exemplo: por qual matéria vai começar a responder? Ou vai seguir a sequência de questões?”. 

Vale também escrever lembretes para você mesmo, como “cuidado para não perder muito tempo com uma questão no começo da prova”. Isso pode acontecer quando o estudante se depara com questões difíceis. “Neste caso, empurre-a para o final”, orienta o coordenador. “Tudo isso deve ser registrado antes da prova, para não correr o risco de esquecer.”

Depois do simulado, é o momento de reler as anotações e refletir sobre quais práticas funcionaram e quais não deram certo. “Assim, o estudante cria uma espiral de autodesenvolvimento e de resolução de provas”, completa.

Exemplos na prática

Madson exemplifica como é possível estudar para cada vestibular, com suas peculiaridades. “Vamos imaginar um estudante que prestará Medicina na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). São dois processos seletivos com formatos diferentes de provas, com conteúdos e tempos diferentes de execução.” 

na Fuvest, que realiza o vestibular da USP, o candidato fará três tipos de provas: a primeira fase (com 90 questões) e duas na segunda fase: uma de redação e linguagens, e outra de matérias específicas, como biologia, química, física e geografia. 

Já para passar na Unifesp, o aluno precisará prestar o Enem e, se quiser, também o vestibular próprio da universidade, que inclui dois dias de provas. O primeiro com português, inglês e redação, e o segundo com matemática, física, química e biologia.

Como estudar para tantas provas diferentes? “Faça simulados de cada uma delas. E não se esqueça de registrar o que deu certo e o que deu errado, assim a chance de conseguir êxito será maior”, conclui. 

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