Como criar metas de estudo na reta final de preparação para o vestibular

Heitor Ribeiro, autor do Sistema Anglo, explica como entender as fragilidades e trabalhá-las antes das provas

A reta final para os vestibulares é decisiva. Se o aluno souber aproveitar esse momento para dar um último gás nos estudos e aprimorar seus conhecimentos, ele pode garantir pontos importantes para sua aprovação. Ter um planejamento com metas bem definidas é fundamental nesse sentido.

Heitor Ribeiro, autor do Sistema Anglo, diz que o vestibulando precisa ter em mente quantas semanas ele ainda tem disponível para estudar e, assim, programar-se para fazer uma varredura nos conteúdos que estão mais frágeis. 

Mas como identificar quais são esses conteúdos mais frágeis?

Heitor explica que duas coisas devem medir as prioridades. O primeiro aspecto a ser avaliado é o grau de dificuldade. “Se é um conteúdo que ele tem facilidade, ele não precisa dedicar tanto tempo, já o assunto que ele tem mais dificuldade, vale separar mais horas de estudo”, aconselha.

O segundo ponto importante, de acordo com o especialista, é a incidência. O estudante deve avaliar se o conteúdo que ele tem mais dificuldade têm alta incidência nas provas que vai prestar. Heitor exemplifica: “se o aluno não domina história antiga, mas no vestibular não cai ou é cobrado muito pouco, ele não precisa se dedicar tanto”. Nesse caso, vale estudar outro tema que apareça mais nas questões.

A importância de fazer provas anteriores na reta final

Heitor diz que a realização de provas anteriores é a dica chave para incluir no plano de estudos na reta final, já que pode auxiliar em vários aspectos. Resolver exercícios que já foram cobrados ajuda, inclusive, a perceber quais conteúdos o estudante apresenta mais insegurança, que mencionamos anteriormente. Além disso, é uma forma de rever os assuntos estudados ao longo do ano, de uma maneira prática e eficiente.

O autor do Anglo destaca que, apesar dos tópicos do Ensino Médio cobrados nos vestibulares serem os mesmos, as bancas trabalham cada um de formas distintas. “Por isso, resolvendo exames de anos anteriores, é possível familiarizar-se com o perfil da prova e dar mais segurança para o aluno desenvolver melhor as suas estratégias”, finaliza.

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