Além da sala de aula: o estudo de uma língua estrangeira deve incluir cultura

Conhecer artigos culturais em um idioma estrangeiro possibilita a compreensão da história daquela nação e o aprendizado da língua na prática

Alguns estudantes, quando iniciam o estudo de um segundo idioma, cometem um erro básico: deixam a aprendizagem reservada, exclusivamente, para a sala de aula. Se o objetivo for alcançar um bom nível de proficiência, é indispensável consumir produtos culturais, como filmes e livros, daquela nacionalidade.

“Vamos partir do pressuposto de que língua é, também, cultura. Ao conhecer, ler, ouvir e falar uma língua, estamos diante de todo um conjunto de comportamentos e protocolos que ela traz. Portanto, praticar uma língua estrangeira é dialogar com a cronografia de seu povo”, explica o professor Maurício Pierucci, do Anglo Vestibulares.

O idioma estrangeiro gera uma nova visão de mundo

“Ao estudar um idioma, estamos aprendendo uma nova cultura e uma nova forma de ver o mundo”, comenta Pierucci. É possível perceber o humor de um povo, por exemplo, pela utilização de gírias, expressões e suas produções culturais. Além disso, certos filmes e livros trazem perspectivas resultantes do que aconteceu historicamente no país, ou de costumes e tradições que ainda persistem.

Conhecendo outras culturas, os estudantes podem trazer essas visões distintas para o próprio cotidiano, refletindo sobre as suas vidas. A tendência é que o repertório pessoal desses indivíduos seja maior — vantagem para a vida particular e acadêmica, facilitando a escrita de redações, por exemplo.

Os resultados para o aprendizado técnico

Em suma, é essencial ter contato com elementos culturais para exercer os quatro pilares do aprendizado de um idioma: ouvir, falar, ler e escrever. Assim, o estudante observa, na prática, os conteúdos vistos em sala e potencializa o próprio estudo, notando gírias, expressões, pensamentos e opiniões.

Além disso, fica nítido para o aluno que aquele conhecimento é algo prático, ou seja, que poderá ser usado no cotidiano. Isso pode ser um estímulo para quem, antes, não encontrava motivação para estudar.

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