Aula “dobradinha”: confira as suas vantagens e desvantagens

Aulas mais longas permitem que o professor consiga completar o raciocínio de uma explicação mais densa

Uma aula em formato “dobradinha” é colocada estrategicamente no cronograma escolar com o objetivo de tornar o aprendizado mais fluido e contínuo. Para algumas disciplinas específicas, essas aulas podem ser muito vantajosas, mas os profissionais devem estar atentos aos possíveis desafios desse modelo. Confira detalhes:

O que é a aula “dobradinha”?

“Uma aula conhecida como ‘dobradinha’ ocorre quando, no mesmo dia, acontecem duas aulas de um mesmo professor na sequência, sem intervalo entre elas. Ou seja, se uma escola opera com aulas de 40 minutos e um intervalo de 5 minutos entre elas, no caso de ser uma aula dobradinha, ela seria uma única aula de uma hora e 20 minutos”, diz Madson Molina, autor do Sistema Anglo.

Vantagens da aula “dobradinha”

1- Produtividade

“De uma certa maneira, aproveita-se melhor o tempo, porque sempre que há uma troca de professor existe um momento de início de aula, até o docente também preparar a sua lousa, em que todos estão mais dispersos. No caso da aula ‘dobradinha’, isso naturalmente não acontece. Então, tem um ganho de tempo e produtividade nesse sentido”, afirma Molina.

2- Continuidade na explicação do conteúdo

“Pensando no ponto pedagógico, o professor não precisa ficar relembrando ou revisando o que foi dito na aula passada, dado que ela aconteceu exatamente no momento antes”, diz o profissional. Por isso, para matérias mais densas e complexas, a “dobradinha” pode ser uma ótima opção.

Desvantagens da aula dobradinha

1- Menos foco por parte da turma

“A desvantagem é que muitos alunos perdem o foco por ser um tempo de aula muito longo”, aponta. Essa desconexão entre o professor e a turma, que se perde na explicação, precisa ser observada.

2- Cansaço dos alunos e professores

“Como se trabalha demais com aulas expositivas, às vezes 1 hora e 20 minutos pode se tornar cansativo para o aluno e para o professor”, diz Molina. Pensando nisso, os profissionais devem avaliar com cautela se aquele conteúdo e matéria em específico, assim como as estratégias pedagógicas, são ideais para uma aula “dobradinha”, ou se o melhor seria dividi-la.

Escreva um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *